terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

CAPÍTULO SETE 7º – 145 ANOS DE IMIGRAÇÃO ALEMÃ

LIVRO UM - INÍCIO


Pedro acordara um pouco cansado, e antes que pode levantar-se para tomar banho, sua mãe entrou no quarto apressada.
- Pedro. – começou a mãe. – Ligaram da escola, parece que o encanamento estourou, ta tudo molhando. Enfim, não haverá aula. – contou a mãe. – Ligarei mais tarde para ver se terá aula normal amanhã.
- Ok. – disse Pedro, com os olhos um pouco fechados. – Vou voltar a dormir, estou cansado.
E antes que a mãe pudesse falar algo, o garoto deitara de novo em sua cama e dormira.
Lá fora, fazia um dia ensolarado, entretanto não quente. O sol estava presente, mas o frio o vencia.
Finalmente ele acordou, já passava das 14h00. Já levantou-se pensando no que ocorreria hoje, estava ainda mais ansioso. Queria pedir uns últimos toques para Olivas, mas o padrasto estava trabalhando, e a festividade da imigração alemã começava 18h00.
- Mãe, vou numa tal festa de cento e quarenta e cinco ano de imigração alemã. – falou o garoto.
- Como assim, eu vou todo ano com Olivas. – disse a mãe, virando-se para o filho. – Irei também.
- Ah, sim. – pensou Pedro. – Vou com o Ícaro e Malu.
- Mas irei só ao final de semana. – disse Helena. – Estou cheia de coisas pra fazer. Irá hoje, na estréia?
- Sim. – respondeu. – Quero ver como é.
- É bem legal, acho que irá gostar.
Pedro já estava arrumando, pronto para ir; Malu e Ícaro o encontrariam na frente do letreiro de entrada da festa. Pediu que sua mãe o levasse, pois era meio longe, e depois voltava de ônibus. Durante o caminho, foram ouvindo o novo CD do Oasis, que Pedro adorava.
- Bem, é aqui. – falou a mãe. – Juízo... E ah, liguei na escola, parece que não terá aula até o final da semana, ela está toda inundada de água.
- Ah, nossa. – pensou. – Que máximo, sem aula... Bem, tchau mãe!
Quando desceu do carro, para seu horror, estava Malu, Ícaro e ela mesma, Ágata. A garota usava uma micro-saia rosa clara, um salto alto preto e uma blusinha lilás super colada. O garoto ficara vermelho, bem sem graça; não sabia que já seria tão assim... De cara. Foi aproximando-se e por um momento queria sair correndo dali.
- Oi. – disse Pedro, um pouco sem graça.
- Oi atrasadinho. – respondeu Ágata sorrindo.
- Bem... – começou Malu. – Eu e o Ícaro vamos comer umas maçãs de amor. – Depois nos encontramos.
- Tchau, lindinha. – disse Ágata.
Os dois saíram encarando Pedro, e sumiram diante da multidão. Tinham muitos com roupas alemãs, era bem engraçado.
- Vamos dar uma voltinha, Pedro Zinho? – chamou a garota.
- Pedro, por favor. – disse. – Bom, pode ser.
Ágata pegara na mão de Pedro na maior ousadia, como se fosse sua namoradinha. Não teve como o garoto simplesmente tirar sua mão, teve que andar de mãos dadas com ela. Atravessaram uma enorme fileira de barracas com comidas típicas e chegaram atrás de um palco onde apresentavam-se um grupo de dança alemã.
- Vejo que estamos sozinhos. – disse a garota, aproximando-se e fazendo uma cara sensual.
- É, só tem mato aqui. – disse Pedro, com um pouco de medo.
Ágata foi chegando ainda mais perto do garoto, e o abraçou. Pedro até que sentira uma excitação, ficou até mais tranqüilo. Antes que o abraço se desfizera, Ágata dera um super beijo nele, parecia que ia comer sua boca, beijava numa velocidade inacreditável. Após alguns minutos do quente beijo, os dois resolveram dar uma pausa. Pedro gostara do beijo, mas a garota parecia que ia o sugar, não curtiu muito. Ficaram abraçados; ouviram passados, se alguém aproximando-se deles. Quando viram, era Henrique, assim que Ágata o viu, puxou Pedro e o beijou como se estivessem sozinhos. O garoto ficou extremamente envergonhado, e rapidamente empurrou Ágata.
- O que foi? – disse a garota, se jogando pra cima dele.
- Você é muito inconveniente, não viu ele aqui? – indignou-se
- Não precisam brigar, já estou indo embora. – disse Henrique, saindo super arrasado com a cena que deparou-se.
- Como assim. – gritou Pedro, indo em direção a Henrique. – Não precisa... – disse o puxando pelo braço.
- Tira suas mãos de mim. – disse Henrique, saindo atordoado dos fundos do palco, e sumiu pela imensidão de pessoas.

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